quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

AMAR


Só na relação pais/filhos o amor é (e assim é desejável) incondicional. E até mesmo um(a) Pai/Mãe sente falta de retorno, quando ele é inexistente. Mas ama e amará sempre independentemente do “alimento” pelo(a)s filho(a)s dado.
Em todos os outros tipos de amor há que dar e receber… Há a necessidade de sentir que não só se ama mas também se é amado. Independentemente da proporcionalidade dessa troca, ela tem que existir. Quem ama e dá de si, tem que sentir de alguma forma que esse amor é retribuído. Tem que “ganhar” algo com esse amor. Em suma tem que se sentir, mesmo que minimamente, amado.
Quando assim não é esse amor não tem outro caminho que não seja o de desvanecer-se. O de definhar até que por fim se transforme em um qualquer outro sentimento… Amizade, simpatia, desprezo e muitas das vezes até, em sentimentos antagónicos como frustração, raiva ou até mesmo ódio… Mas nunca indiferença!
Se assim não for, não é nem era amor. Se assim não for, é, em primeiro lugar, falta de amor-próprio… Normalmente acompanhado de dependência e/ou resignação e/ou obsessão...sofrimento e dor…mas não é nem era amor.



P.S.- O amor platónico é a excepção á regra. Mas não é para aqui chamado… Escrevo sobre o amor/paixão.

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