terça-feira, 14 de dezembro de 2010

VIDAS




Somos ou não responsáveis pelo estado das nossas vidas?
Somos ou não quem faz delas, aquilo que elas são?
Sejam vidas felizes ou vidas sofridas.
Vividas com sentido ou então quase em vão.

Há quem diga que sim,
Outros dizem, não só.
Ou, que a desgraça é assim…
Toca a todos sem dó.

Uns dizem que é o destino,
Seja ele lá o que for.
Mas eu cá não atino
Em pôr nas mãos dO Senhor.

Outros, que é isso sim,
Consequência dos actos.
Mas eu tenho para mim
Que alguns somos inaptos.

A vida é cheia de opções
Mas para todos, diferentes.
E para todas as nossas acções
Há consequências inerentes.

Por isso tenho a convicção
Que não se tem nada a ganhar
Em atribuir a outrem
Se temos a vida a azedar.

Entre o nascer e a morte,
O tempo voa e é de evitar
Que pelo que é a minha sorte,
Só ao Eu responsabilizar.

Se é certo que somos bastante
Responsáveis pelo nosso destino.
Também não obstante
Nem tudo é do nosso domínio.

Por mais que o não desejemos,
A vida terá sempre que ser
Aquilo que dela fazemos
E o que ela nos deixa fazer.

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